O regime militar atingia seu poder máximo e asfixiava os setores culturais do país.
Os cineastas do cinema novo propunham uma estética da fome.
“O cinema novo não é uma questão de idade; é uma questão de verdade.”
Paulo Cezar Saraceni
Glauber Rocha foi o maior defensor e realizador dos principais filmes “Cinema Novo”, como Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e Barravento (1962), propunha filmar apenas com uma câmara na mão e uma idéia na cabeça, em uma já célebre frase que até hoje causa controvérsias.
Clique aqui (site oficial do Glauber Rocha)
Clique aqui (Trecho de Deus e o Diabo na terra do sol, de Glauber Rocha)
Todo o ideário do Cinema Novo era baseado na discussão do nacional, na controvérsia e na negação da versão oficial.
Muitos se prendem a este cinema revolucionário e utópico, que queria mudar o mundo, mas acabou eclipsado pela violência militar e econômica que não permitiu a formação de autênticos autores. Muitos desconhecem os filmes, as idéias e principalmente os feitos alcançados por nossos maiores pensadores do cinema.
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