sexta-feira, agosto 29, 2008

Arte Contemporânea Brasileira

Pós Modernidade no Brasil (principais artistas)
HÉLIO OITICICA
Parangolé
São capas, estandartes, bandeiras para serem vestidas ou carregadas pelo participante de um happening. As capas são feitas com panos coloridos (que podem levar reproduções de palavras e fotos) interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta. Tendo uma sensação de expansão, ao vestir um Parangolé, o espectador passa a fazer parte da obra e de sua criação. É uma experiência sensorial cujos movimentos daquele que o veste revelam novas características de tal manifestação artística.




O Grande Núcleo

É uma instalação composta por três partes – pequenos núcleos. A Instalação é um fazer artístico dos mais relevantes no panorama das artes no século XX e início do XXI. Como boa parte da produção artística contemporânea a Instalação não permite rotulação única, por seu princípio experimental. O conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a essência da própria obra, na medida em que a instalação emerge no contexto da Arte Conceitural. Instalação, enquanto poética artística permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades. Esta abertura de formatos e meios faz com que esta modalidade se situe de forma totalmente confortável na produção artística contemporânea, já que a Arte Contemporânea tem como característica o questionamento do próprio espaço e do tempo.




LYGIA CLARK

A Série Bichos

Construções metálicas geométricas que se articulavam por meio de dobradiças e requeriam a co-participação do espectador. Com os BICHOS, revolucionou o antigo conceito de que as obras de arte eram feitas apenas para a contemplação passiva e deu início à elaboração de uma arte inteiramente ligada à manipulação e à participação efetiva do espectador. Foram os BICHOS, que inspiraram Gullar a elaborar a Teoria do não-objeto, para definir obras que "não são quadros nem esculturas nem objetos utilitários" e que se realizam fora de toda convenção artística.




As Máscaras Sensoriais

Essas obras propõem uma experiência solitária. Na verdade, uma busca pelo autoconhecimento. Não há, aqui, o contato com o outro, mas com seu próprio eu. Confeccionadas em cores diferentes, em cada uma a artista usou materiais deferentes em busca de sensações particulares. No lugar dos olhos foram feitos orifícios e neles costuramos vários materiais diferentes: na altura do nariz ficam saquinhos de sementes e ervas diversas, cada uma com seu cheiro característico; já perto do ouvido estão objetos que provocam sons e que estão integrados com as demais sensorialidades presentes nas máscaras.Quando o espectador coloca a máscara, ele entra em isolamento absoluto com o exterior. Ele está sozinho no próprio mundo, isto é, no seu próprio corpo. Os cheiros, os sons e a visão estão aguçados e, ao mesmo tempo, concentrados e dominados pelos estímulos da máscara que está sendo vestida. Neste caso, já não há necessariamente um aspecto plástico a partir da adesão do participante, mas uma viagem interior e muito pessoal.




10 comentários:

Anônimo disse...

Professora, não entendi muito bem sobre "O GRANDE NÚCLEO". O que o autor quis dizer fazendo "O GRANDE NÚCLEO"?

Anônimo disse...

Ola professora,
eu estava lendo no caderno que o objetivo do oiticica era dar ao publico a chance de deixar de ser publico observador para participanete na atividade criadora, mas posso dizer também que esse era o objetivo da lygia clark?

Anônimo disse...

João Pedro - 67

Professora, eu também não intendi direito "O Grande Núcleo", quais foram as inteções do autor com a obra? Questionar as noções de tempo e espaço?

Taciana disse...

Oi gente
Realmente o objetivo tanto do Hélio Oiticica como o da Lygia Clark era o mesmo: transformar o espectador em participante ativo da obra. ALém disso eles querem romper as barreiras da arte e até mesmo discutir o que é e pra que serve a arte.
Essas obras (todas) tem esse objetivo.
Quando a gente fala de "ARTE CONCEITUAL" o mais importante é a idéia e não a técnica...
O importante desse tipo de arte é o questionamento sobre os materiais, sobre o tradicional... é inverter os valores das artes tradicionais das galerias. É dar mais importância pro espectador que pra obra (ou até mesmo que pro artista).
Nossa... mas é tão subjetivo...

Suzana disse...

mas sabe que eu fico pensando , é muito legal a interação do publico com a arte , mas e as emoções que a arte desperta nas pessoas ?
[sala 56]

Anônimo disse...

Olha essa Suzana comentando no Blog da professora. Desculpa professora, eu só queria encher ela mesmo. É incrivel como você (e o Ricardo) recebem comentários nas vésperas de provas não? ;)

Carolina [52]

Anônimo disse...

essas máscaras dao medo ._.

Bianca Araujo disse...

Bianca Araujo

Taciii, lembra de mim?? Vc deu aula pra mim ano passado, no segundo (a ruiva)!! Então, eu lembrei muito das suas aulas esse sábado, pq eu to fazendo aquele reforço pra arquitetura no cursinho e a professora mandou a gente fazer um bicho igual aos da Ligya Clarck, ai eu lembrei muito de vc e fiquei morrendo de saudade!!!
Eu quero história da arte de novooo....

Juliana disse...

A arte está na vida de quem o tem.
È a inspiração para tornar a paz mas evolutiva,o conteúdo do sentimento e a renovação da alma.

Anônimo disse...

coloca arte comteporanea dos estados unidos e da europa ai preciso disso até amanha me ajuda