Sei que ainda estou muito empolgada com a recente viagem, mas começo dizendo que este é o melhor museu que eu já vi em minha vida. Há quem diga que isso não é possível, outros podem concordar e alguns apenas concluir que ainda faltam importantes museus na minha lista.
O fato é que mesmo depois de ter ido à Europa e feito meu tour por museus, considero o MET o melhor.
Mas por quê?
Uma das razões que me fez ficar tão encantada com o Met foi a organização, clareza, cenografia, disponibilização das obras no espaço. O Met é um museu em que você se sente acolhido. É bom estar lá. Não há paredes abarrotadas de quadros, não há objetos jogados nos cantos. Tudo é especial.
Para se entrar no Met não é preciso pagar. Se você não tiver dinheir também pode visitá-lo. O valor da entrada (US$ 20) é só um preço sugerido - você pode, portanto, pagar menos ou mais... Ou como disse, não pagar nada.
No Met podemos encontrar desde arte pré-histórica até arte contemporânea. Pinturas, esculturas, múmias, tumbas, ânforas gregas, instalações, jóias, móveis de época, fotografias e tantas outras coisas ocupam o mesmo espaço - claro que de maneira muito organizada e harmônica.
Lá podem não estar as obras mais famosas do mundo, mas certamente o conjunto é sensacional. Não tem como ficar apático às salas do século XIX e as tantas obras de Cézanne, Monet, Pissarro, Renoir, Degas... e os Van Goghs! Como são lindos os quadros de Van Gogh que estão no Met.
Não consegui ver o Met em um dia só. Fui lá em dois dias - e passaria dias e dias por lá se pudesse.
A diversidade e a maneira tão primorosa como os espaços são organizados fazem com que o Met proporcione aos seus visitantes momentos tão diferentes e tão mágicos. Quando fui lá pela segunda vez, por um instante me desliguei tanto do mundo que pensei estar em outro lugar... como se dentro do Met coubessem vários museus diferentes. Pode ser que algumas pessoas achem que isso seja um defeito, mas para mim não é - sobretudo porque eles organizam os espaços de modo a criar propositadamente essas diferenças. Eles SABEM fazer isso! (Uma coisa meio "disney world"! hahahahaha).
Estar no Met é vivenciar uma aula de História da Arte. Dá para se fazer percursos cronológicos, temáticos... estabelecer relações entre épocas, artistas e ideias sem precisar sair de ir a outro museu.
Bom, é melhor eu parar de "babar" pelo Metropolitan, antes que meu teclado se estrague! hehehehehe!
O negócio é começar a fazer planos para juntar dinheiro para poder voltar pra lá o mais rápido possível!